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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Um Poema Que Recebi


Pra ti formosa, meu sonhar de louco;
E o dom fatal, que desde o berço é meu;
Mas se os meus encantos achares pouco;
Pede-me a vida, porque tudo é teu.
Se queres culto, como um crente, adoro-te;
Se preito queres, eu te caio aos pés;
Se rires, rio;
Se chorares, choro; E bebo o pranto que banhar-te a tez;
Da-me teus lábios um sorrir fagueiro;
E desses olhos um volver;
Um só, e verás que meu estro, hoje rasteiro;
Cantando amores sérguera do pó!
Vem reclina-te, como a flor pendida;
Sobre o peito cuja voz calei;
Pede-me um beijo e tu terás, querida;
Toda a paixão que pra ti guardei;
Do morto peito vem turbar a calma, virgem, 
Terás oque ninguém te dá; 
Em delirios de amor dou-te, a minha alma,
A minha vida, a eternidade.                                                                                                           
               (Quem souber o autor me avisa…)